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O preço da insegurança jurídica

  • Foto do escritor: Fabio Sanches
    Fabio Sanches
  • 14 de nov.
  • 1 min de leitura
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O Brasil vive, há anos, sob a sombra de uma insegurança jurídica que atravessa governos, ideologias e instituições. Não importa quem esteja no poder: o fato é que as regras mudam de acordo com o vento político, e isso cobra um preço alto — muito mais alto do que a maioria enxerga.


Investidores hesitam, empresas travam, empregos deixam de existir. O país perde competitividade não por falta de talento ou potencial, mas porque as decisões que deveriam trazer estabilidade acabam criando incerteza. É difícil planejar quando sentenças mudam conforme o contexto, quando decisões judiciais se contradizem e quando órgãos que deveriam ser guardiões da Constituição parecem, muitas vezes, confusos sobre os próprios limites.


A conta dessa instabilidade não chega apenas para empresários ou gestores públicos. Ela chega para todos nós. Está no preço do feijão, na gasolina, no aluguel, no financiamento da casa própria. A insegurança jurídica encarece tudo, do crédito ao custo de vida. E, silenciosamente, compromete o futuro.


Enquanto o país não enfrentar essa distorção estrutural — que não nasce em Brasília, mas se alimenta dela — continuaremos como uma nação que sonha alto, mas patina nas próprias incertezas. A segurança jurídica não é um detalhe técnico; é o alicerce invisível que sustenta um país que quer crescer.


E o Brasil, mais do que nunca, precisa reencontrar esse chão firme.


Fábio Sanches


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