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Parquímetro em Campo Grande vai custar R$ 5,00 a hora e 80% da arrecadação será da Agetran

  • Foto do escritor: Fabio Sanches
    Fabio Sanches
  • 17 de nov.
  • 2 min de leitura
Prefeita decide cobrar R$ 5 no parquímetro / Berlim Caldeirão e Wesley Ortiz - arquivo
Prefeita decide cobrar R$ 5 no parquímetro / Berlim Caldeirão e Wesley Ortiz - arquivo

Decreto assinado por Adriane Lopes autoriza cobrança de estacionamento rotativo com 3000 vagas no primeiro ano, podendo chegar a 6.200 em seis anos; funcionamento será dias úteis e parte dos recursos será investida em mobilidade urbana.


A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), publicou decreto autorizando a implantação do serviço de estacionamento rotativo — popularmente conhecido como parquímetro — com tarifa fixa de R$ 5 por hora. TOP Mídia News O documento, assinado em 12 de novembro e publicado no Diário Oficial nesta segunda‐feira (17/11), estabelece que o serviço terá operação de segunda a sexta-feira das 8h às 18h, e aos sábados das 8h às 13h. TOP Mídia News


Vagas e cronograma

No primeiro ano de vigência serão instaladas 3.000 vagas, seguindo para mais 640 vagas no segundo ano, com meta de expansão de até 6.200 pontos no prazo de seis anos. TOP Mídia News O tempo mínimo permitido de permanência será de 15 minutos, e o máximo de duas horas. TOP Mídia News


Direcionamento da arrecadação

Conforme o decreto, 80% da receita arrecadada com o sistema rotativo será destinada à Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), e os 20% restantes à Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos (Agereg). TOP Mídia News


Contexto e impactos esperados

A adoção do parquímetro em Campo Grande chega em um momento de crescente pressão por melhorias na mobilidade urbana, controle do uso de vias no centro e incremento da oferta de vagas em locais de alta demanda. A tarifa de R$ 5/hora se alinha a valores praticados em outras capitais brasileiras, o que sugere um movimento de modernização da gestão pública do estacionamento.


Para a Agetran, a alocação de 80% da arrecadação representa um marco relevante, com recursos adicionais que poderão ser aplicados em manutenção de vias, sinalização, fiscalização e projetos de mobilidade. A Agereg receberá os 20% restantes, o que a posiciona como agente regulador e fiscalizador do contrato e das operações.


Pontos de atenção e desafios

Apesar do avanço, alguns aspectos merecem atenção:

  • O tempo de duas horas de permanência pode gerar rotatividade rápida de veículos, mas também pressão sobre usuários que realizam tarefas mais longas no centro da cidade.

  • A expansão para 6.200 vagas em seis anos precisa estar acompanhada de cronograma realista, parcerias claras e investimento em infraestrutura de cobrança digital, manutenção e segurança.

  • A tarifa, embora compatível com o mercado, pode gerar críticas de comerciantes ou usuários caso não haja contrapartida visível em melhoria urbana ou fiscalização eficiente.

  • A aplicação dos recursos da Agetran deverá ser transparente para consolidar a confiança da população no uso dos valores.


Conclusão

A implantação do parquímetro em Campo Grande representa um passo significativo rumo à modernização da mobilidade urbana, com uma estrutura tarifária e regime de arrecadação que promete engajamento institucional e melhoria operacional. Cabe agora à gestão pública assegurar que a aplicação dos recursos, a expansão das vagas e a prestação de contas sejam feitas de modo exemplar — assim, os benefícios esperados poderão se converter em realidade para os cidadãos.


Revisado por Fábio Sanches

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