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Vai ter greve: ônibus do Consórcio Guaicurus param de rodar na segunda em Campo Grande

  • Foto do escritor: Fabio Sanches
    Fabio Sanches
  • há 2 horas
  • 2 min de leitura
Ônibus do Consórcio Guaicurus lotado. (Pietra Dorneles, Jornal Midiamax)
Ônibus do Consórcio Guaicurus lotado. (Pietra Dorneles, Jornal Midiamax)

Funcionários do transporte público estão com pagamento atrasado há seis dias


Motoristas do Consórcio Guaicurus votaram a favor da paralisação na próxima segunda-feira (15), durante a assembleia geral da madrugada desta quinta-feira (11). A categoria está com o salário de novembro atrasado há seis dias.


O presidente do STTCU-CG (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande), Demétrio Freitas, disse que a votação foi unânime para a paralisação.

“Caso o consórcio não efetive o pagamento vencido do salário, 13° salário e o adiantamento salarial do dia 20 na segunda-feira, todos os trabalhadores estarão parando e só voltam a trabalhar com o pagamento na conta. Ficou definido [na assembleia] que só voltam a trabalhar se os três pagamentos foram feitos de uma vez”, disse.

A ata da reunião será encaminhada para a empresa e o município.


Pagamento atrasado

Áudios obtidos pela reportagem, supostamente enviados em conversa entre representante jurídico do STTCU-CG e motorista, circulam em grupos de WhatsApp da categoria. Na conversa, o trabalhador se mostra descrente com as negociações entre o sindicato e o Consórcio Guaicurus.

“Eles querem enrolar a gente para trabalharmos de graça mais essa semana e, talvez, o pagamento cair na segunda-feira. Por que 48h e depois 72h? Isso é conversa. Já está combinado: ‘vamos enganar os trouxas até semana que vem’. Vai passar essa semana inteira, domingo e só na segunda-feira. Essa semana a gente não vai ter pagamento”, lamenta o trabalhador da empresa de ônibus em conversa nesta semana.

Motivo do atraso

O Consórcio Guaicurus já faturou mais de R$ 1,8 bilhão desde que assumiu o serviço, mas ainda há inúmeras e diárias reclamações sobre o serviço, como atrasoscondições precárias dos ônibus e superlotação.


Mesmo assim, a empresa atribui a incapacidade de honrar os compromissos trabalhistas à inadimplência de repasses devidos pelo Poder Público. Não à toa, a empresa recorre constantemente à Justiça para forçar o repasse de mais verba pública aos cofres privados do grupo. Além dos convênios com o Poder Público, o transporte coletivo ainda obtém receitas oriundas das tarifas dos usuários e de publicidade busdoor.


A empresa classifica a situação como crítica e solicita providências urgentes das autoridades competentes para a regularização dos débitos. Um pedido de intervenção no transporte público já foi apresentado à Prefeitura da Capital e mobiliza assinatura de populares para que seja designado um agente que possa avaliar a operação e, se possível, colocar o serviço em ordem após diversos indícios de ingerência, negligência e incompetência dos chefes do Consórcio.


O comunicado ainda destaca que a não regularização dos supostos débitos pode resultar na interrupção da prestação dos serviços, a exemplo do que ocorreu recentemente, quando motoristas teriam sido forçados a cruzar os braços por cerca de duas horas, no início da manhã do dia 22 de outubro, sob a justificativa de não pagamento do vale salarial.


Fonte: Midiamax


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