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Julgamento de Bolsonaro: o reflexo de um país dividido entre justiça e perseguição

  • Foto do escritor: Fabio Sanches
    Fabio Sanches
  • 7 de nov.
  • 1 min de leitura
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O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) reacendeu uma das maiores polarizações da história recente do Brasil. Condenado a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro segue sendo um personagem central da política brasileira — mesmo fora do poder.


Para uns, a decisão representa o fortalecimento das instituições e a prova de que ninguém está acima da lei. Para outros, é mais um capítulo de uma guerra política travestida de justiça, em que a perseguição ideológica fala mais alto que o equilíbrio democrático.


A verdade é que o país vive um momento de profunda divisão. De um lado, a narrativa de “golpe” é vista como o ápice de um comportamento antidemocrático. De outro, há quem enxergue excessos no processo, uma espetacularização jurídica que ultrapassa o campo da lei e avança sobre o terreno da política.


Bolsonaro, amparado por uma parte muito significativa da população, ainda exerce influência nas ruas e nas redes. Sua base segue firme, alimentada pela sensação de injustiça e pela crença de que há um projeto de poder que tenta eliminá-lo do jogo político.


O julgamento do ex-presidente vai muito além do que ocorre dentro das paredes do Supremo. É o espelho de um Brasil rachado, que precisa reencontrar o caminho do diálogo — antes que a democracia se fragmente de vez entre vencedores e vencidos.


Por Helton Barbosa

DRT 1773/MS

“A política não é o campo da guerra, mas o da razão. Quando o debate morre, a democracia adoece.”

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