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Trump pressiona membros da OTAN a suspenderem compra de petróleo russo

  • Foto do escritor: Fabio Sanches
    Fabio Sanches
  • 14 de set.
  • 2 min de leitura
"Eu faço questão de negociar diretamente com a Espanha. A Espanha vai pagar", completou Trump, elevando as críticas
"Eu faço questão de negociar diretamente com a Espanha. A Espanha vai pagar", completou Trump, elevando as críticas

O que está acontecendo

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu neste sábado (13) que todos os países da OTAN suspendam a compra de petróleo da Rússia como parte de uma estratégia para enfraquecer financeiramente Moscou. Trump afirmou estar preparado para impor novas sanções energéticas à Rússia — mas condiciona essa ação ao compromisso coletivo dos aliados da aliança em cortar as importações de combustíveis russos.


Reações oficiais

  • Um porta-voz da Comissão Europeia declarou que a União Europeia (UE) continuará cooperando com seus parceiros globais relevantes no contexto das sanções antirrussas, reforçando que qualquer novo pacote deverá respeitar as normas vigentes da UE, inclusive no que diz respeito à aplicação extraterritorial.

  • A presidente da UE, Ursula von der Leyen, comentou que eventuais medidas futuras seguirão as regras da União, o que inclui garantir que sanções não ultrapassem os limites legais internacionais.


Motivações e riscos

Motivações:

  • Segundo Trump, as exportações de energia são essenciais para o financiamento da guerra da Rússia contra a Ucrânia. Assim, reduzir ou interromper o fornecimento de petróleo russo seria uma forma de pressão econômica direta.

  • A estratégia visa aumentar os custos para Moscou, limitando sua capacidade de manter operações militares.

Principais desafios e riscos:

  • Se todos os países da OTAN suspendessem suas compras de petróleo russo, há o risco de desestabilização nos mercados globais de energia, com possibilidade de alta nos preços internacionais de petróleo, o que poderia pesar sobre economias ocidentais.

  • A dependência de alguns países em recursos energéticos externos torna complexa a adoção de embargos severos sem medidas alternativas para garantir segurança energética.

  • Há também implicações diplomáticas significativas: nem todos os membros da OTAN poderão concordar imediatamente com um corte total, seja por razões econômicas, de infraestrutura, ou por compromissos contratuais já existentes.


Cenários possíveis

  • Caso alguns países-chave aceitem suspender totalmente as compras de petróleo russo, Trump poderá avançar com sanções mais fortes — o que pode gerar resposta direta de Moscou e possíveis repercussões no comércio global.

  • Alternativamente, se houver resistência de alguns países da OTAN, é provável que surjam negociações para cortes parciais ou progressivos, ou que se busquem medidas compensatórias, como incentivos para diversificação de fontes energéticas.

  • A UE, por seu turno, pode adaptar seus pacotes de sanção para alinhar políticas externas dos seus membros, mas enfrentará equilíbrio entre pressão geopolítica e proteção de sua economia interna.


Importância da questão

Essa proposta de Trump insere-se em um contexto maior de guerra econômica entre blocos, em que sanções energéticas tornaram-se uma ferramenta central de pressão. Decisões sobre petróleo e gás têm impacto direto não só sobre governos, mas sobre os cidadãos: afetam preços de combustível, custos de transporte e energia, inflação, e estabilidade das cadeias produtivas.


Por Via News

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