TRUMP ACEITA VISITAR A CHINA EM ABRIL DE 2026, APÓS CONVITE DE XI JINPING EM LIGAÇÃO CLASSIFICADA COMO ‘MUITO BOA’
- Fabio Sanches

- 24 de nov.
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Encontro visa dar sequência à aproximação iniciada em Busan e discutir temas críticos como Ucrânia, Fentanil e questões comerciais.
WASHINGTON, 24 de Novembro de 2025 – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (24) que aceitou o convite do líder chinês, Xi Jinping, para realizar uma visita de Estado a Pequim em abril de 2026. O convite foi formalizado durante uma "ótima e muito boa conversa telefônica" realizada hoje.
Em um movimento que sinaliza a intenção de estabilizar e fortalecer o diálogo bilateral, Trump também retribuiu o convite, chamando Xi Jinping para visitar Washington ainda no próximo ano.
Continuidade de Busan e Temas Chave
O telefonema desta segunda-feira é o mais recente passo na reaproximação entre os dois líderes, que se encontraram pessoalmente há cerca de um mês na cidade sul-coreana de Busan. Trump afirmou que houve "progresso significativo de ambos os lados" desde o encontro na Coreia do Sul.
De acordo com o presidente americano, a pauta da conversa telefônica incluiu diversos tópicos críticos:
Geopolítica: O conflito entre Rússia e Ucrânia e as negociações pela paz.
Comércio e Agricultura: O tema da soja e outros produtos agrícolas, com Trump afirmando que os países fecharam um "bom e muito importante acordo" para os agricultores americanos.
Crise do Fentanil: A cooperação no combate ao tráfico e à produção da droga.
Taiwan: Pequim, por sua vez, destacou que o retorno de Taiwan à China continental foi um dos assuntos discutidos, reiterando sua visão sobre o tema.
Impacto da Visita
A confirmação da visita de alto nível no primeiro semestre de 2026 é vista por analistas como uma tentativa de manter o impulso nas relações, apesar das tensões comerciais e da guerra tarifária que tem caracterizado a relação entre as duas maiores economias do mundo.
O encontro futuro em Pequim terá o potencial de definir a trajetória das políticas comerciais e diplomáticas globais para os próximos anos, especialmente no contexto da rivalidade tecnológica e das pressões sobre as cadeias de suprimentos globais.
Revisado por Fábio Sanches







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