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Representantes veem armazenamento de energia como solução para crise do setor

  • Foto do escritor: Fabio Sanches
    Fabio Sanches
  • 17 de out.
  • 2 min de leitura
Foto: Saulo Cruz/Agência Senado
Foto: Saulo Cruz/Agência Senado

A Comissão Mista destinada à analise da Medida Provisória do setor elétrico (MPV 1304/2025) discutiu o armazenamento de energia em sua última audiência pública nesta quinta-feira (16). Representantes do setor debateram o armazenamento por hidroeletricidade e baterias químicas e afirmaram que a atividade é a solução para diminuir os impactos da crise do setor. A próxima reunião do grupo será para votação do relatório.

No debate na Comissão Mista de análise da Medida Provisória que limita o repasse dos custos do setor elétrico ao cliente final, representantes do setor defenderam o armazenamento de energia como solução para diminuir os impactos da crise energética, como a falta de controlabilidade do sistema, crescimento de tarifas, déficit de potência e o chamado curtailment, que é o corte na geração de energia por dierentes motivos.


As maneiras de armazenamento debatidas foram por hidreletricidade e baterias químicas.


Participantes defenderam a elaboração de um marco legal específico para armazenamento que considere as necessidades atuais do setor elétrico, com as várias fontes de energias do país, e a modernização do sistema.


Em consenso com demais associações, o Presidente da Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia, Markus Vlasits, trouxe a proposta de acrescentar um artigo na futura lei para abordar, entre outros pontos, a tarifação adequada dos sistemas de armazenamento e a neutralidade tecnológica. Segundo ele, isso poderia sustentar a atividade no país e ainda representar um crescimento para a indústria.


Precisamos desta lei, desta norma, porque ela representa o fundamento para todas as atividades de armazenamento que estão prestes a acontecer no Brasil. E a gente sabe que essas atividades de armazenamento trarão novas oportunidades, trarão o fundamento para uma indústria de armazenamento.


O relator da MP, senador Eduardo Braga, do MDB do Amazonas, concordou com a necessidade de armazenamento, especialmente por meio de baterias, mas chamou atenção para detalhes práticos da tecnologia. Nós precisamos sim de baterias, precisamos. Mas precisamos localizá-las corretamente para que ela possa carregar e descarregar no tempo correto. Ela é neutra do ponto de vista do custo para linha, porque o que ela consome, ela despacha. Portanto, ela não pode ter custo de uso de linha, ela é neutra.


O Secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia, Gustavo Cerqueira Ataíde, disse que o sistema elétrico brasileiro vai ter um grande desafio de atendimento de ponta nos próximos anos devido ao avanço das energias intermitentes e variáveis, como solar e eólica. Mas ele avalia que o armazenamento pode ser fundamental para manter a segurança do sistema nesse cenário.


Para o plano decenal de 2035, o secretário afirmou que o governo pretende inserir sistemas de armazenamento dentro da matriz brasileira. Essa foi a última audiência pública da comissão. A próxima reunião será destinada à apreciação do relatório.


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