Polícia Federal realiza operação para combater venda de cigarros eletrônicos
- Fabio Sanches

- 24 de nov.
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Ação conjunta visa desmantelar esquema de venda de Vapes e acessórios proibidos pela Anvisa e Receita Federal.
BRASÍLIA, 24 de Novembro de 2025 – A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta segunda-feira (24) uma nova fase de operações em diversos estados do país, com o objetivo de combater a venda, distribuição e armazenamento de cigarros eletrônicos (Vapes) e seus acessórios, cuja comercialização é proibida no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A ação, que mobilizou centenas de agentes, cumpriu mandados de busca e apreensão em capitais e municípios estratégicos, mirando empresas e pessoas físicas suspeitas de integrarem um vasto esquema de contrabando e descaminho desses produtos.
Produtos Proibidos e Riscos à Saúde
Os cigarros eletrônicos são proibidos no Brasil desde 2009 por uma resolução da Anvisa (RDC nº 46/2009), que impede a fabricação, importação, comercialização, propaganda e distribuição dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs). A proibição foi mantida e reforçada em 2024 devido à falta de dados científicos que comprovem a segurança desses produtos e aos riscos de dependência e problemas respiratórios, especialmente entre jovens.
A investigação da PF aponta que os Vapes são importados ilegalmente, muitas vezes sem qualquer controle de qualidade ou fiscalização sanitária, e distribuídos por meio de redes de logística clandestinas.
Crimes Investigados
Os alvos da operação de hoje são investigados por crimes como:
Contrabando/Descaminho: Pela introdução e distribuição de produtos estrangeiros proibidos no país.
Associação Criminosa: Pela organização da rede de distribuição ilegal.
Lavagem de Dinheiro: Pela movimentação financeira gerada pelo comércio ilícito.
A PF informou que a operação resultou na apreensão de uma grande quantidade de Vapes, essências, acessórios, além de documentos, computadores e valores em espécie que auxiliarão na identificação da cadeia completa do esquema, desde os importadores até os pontos de venda final.
A ação reforça o compromisso das autoridades brasileiras em coibir o comércio de produtos que representam um risco significativo à saúde pública, desestimulando a entrada de produtos não regulamentados no território nacional.
Revisado por Fábio Sanches







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