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Polícia Federal investiga vazamento antecipado de questões do Enem 2025

  • Foto do escritor: Fabio Sanches
    Fabio Sanches
  • 23 de nov.
  • 2 min de leitura
Polícia Federal (PF) deflagra operação que tem como objetivo apurar a suspeita de que o conteúdo do Enem de 2025 tenha sido divulgado ilegalmente antes da realização da prova
Polícia Federal (PF) deflagra operação que tem como objetivo apurar a suspeita de que o conteúdo do Enem de 2025 tenha sido divulgado ilegalmente antes da realização da prova

Operação cumpre mandado de busca e apreensão no Ceará após o Inep detectar vídeo na internet com conteúdo similar à prova oficial antes de sua aplicação


A Polícia Federal (PF) deflagrou, neste domingo (23), uma operação voltada ao combate de fraudes em certames de interesse público. Batizada de Operação Profeta, a ação tem como objetivo principal apurar a suspeita de que o conteúdo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025 tenha sido divulgado ilegalmente antes da data prevista para a realização da prova.


Agentes federais cumpriram um mandado de busca e apreensão no estado do Ceará. A ordem judicial foi expedida pela Justiça Federal e visa recolher provas que auxiliem no esclarecimento dos fatos e na identificação dos envolvidos.


Origem da investigação

O inquérito policial teve início a partir de um alerta emitido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação responsável pela aplicação do exame.


Segundo as apurações preliminares, o Inep identificou a circulação de um vídeo em uma plataforma digital que apresentava questões com alto grau de semelhança — descrita como “similaridade substancial” — àquelas presentes no caderno oficial de questões. O ponto crucial da denúncia é que esse material teria sido publicado na internet antes do horário oficial de aplicação do exame, o que configuraria o vazamento.


Próximos passos

Com o material apreendido durante as buscas, a Polícia Federal trabalha agora em três frentes principais:

  1. Esclarecimento da autoria: Identificar quem obteve os dados sigilosos e quem foi responsável pela divulgação indevida;

  2. Materialidade do crime: Confirmar a extensão da fraude e como o conteúdo foi extraído;

  3. Conexões criminosas: Investigar se o episódio está ligado a outros delitos ou a grupos organizados especializados em fraudar concursos públicos;


Em nota, a corporação reforçou seu compromisso em garantir a lisura e a integridade dos processos seletivos nacionais, atuando para preservar a confiança da sociedade no sistema de avaliação educacional.


Fonte: Jovem Pan

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