Planalto sobe o tom: relator do Projeto Antifacções enfrenta resistência e alarma a Polícia Federal
- Fabio Sanches

- 11 de nov.
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O conflito entre o governo e o deputado Guilherme Derrite expõe disputas internas e deixa o futuro do Projeto Antifacções em aberto.
O clima em Brasília ficou tenso após o Planalto reagir com força às propostas do relator Guilherme Derrite (PL-SP) sobre o Projeto Antifacções, que propõe ampliar os poderes da Polícia Federal no combate às organizações criminosas.
O governo avalia que o texto de Derrite extrapola o previsto originalmente pelo Ministério da Justiça e pode gerar sobreposição de funções entre a PF e outras forças de segurança. A proposta inclui medidas que, segundo especialistas, podem provocar conflitos jurídicos e administrativos.
Fontes ligadas ao Planalto afirmam que o objetivo é revisar trechos considerados “autoritários” e reforçar o papel de coordenação do governo federal, evitando o que chamam de “duplicação de estruturas”.
O impasse, porém, tem um pano de fundo político: a disputa por protagonismo na agenda de segurança pública. Enquanto isso, o país aguarda uma resposta efetiva para conter o avanço das facções, que já controlam rotas e territórios em quase todos os estados.
O Projeto Antifacções é considerado uma das pautas mais sensíveis do Congresso, com impacto direto em operações da PF e das polícias estaduais.
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