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Lula deve se encontrar com Trump neste domingo, na Malásia

  • Foto do escritor: Fabio Sanches
    Fabio Sanches
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura
© Ricardo Stuckert/PR
© Ricardo Stuckert/PR

Eles participam da Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático


O presidente Lula disse esperar uma solução para as tarifas comerciais numa possível reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que deve acontecer neste domingo (26).


A caminho da Malásia, o presidente norte-americano afirmou a jornalistas, pela primeira vez, que poderia considerar a redução das tarifas sobre o Brasil “sob as circunstâncias certas”. Trump ainda confirmou a chance de encontro com Lula. Os dois presidentes vão participar da Cúpula da Asean, a Associação das Nações do Sudeste Asiático, que começa na segunda-feira (27). 


A declaração de Lula sobre o encontro foi dada a jornalistas na Malásia, onde ele e uma comitiva de ministros fazem uma visita de estado.


"Eu na verdade espero o que pode, eu vim aqui e tô à disposição de que a gente possa encontrar uma solução. Eu trabalho com otimismo que a gente possa encontrar uma solução. Não tem exigência dele e não tem exigência minha ainda, vamos colocar na mesa os problemas e vamos tentar encontrar uma solução".


O presidente Lula e o primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, assinaram, neste sábado (25), atos de cooperação nas áreas de agricultura, ciência, pesquisa espacial e formação diplomática. O encontro é em Kuala Lumpur, capital do país asiático.


No discurso, Lula disse que essa é a primeira visita de um presidente brasileiro à Malásia em 30 anos e que as relações entre os dois vão mudar de patamar.


Entre outros pontos, ele criticou as guerras na Ucrânia e o conflito na Faixa de Gaza, que voltou a chamar de genocídio. Lula reforçou a cobrança para reformas nas instituições multilaterais. Lembrou que guerras foram iniciadas por membros do Conselho de Segurança da ONU, que sequer consultaram a instituição.

"Foi assim com a guerra do Iraque. O Bush não consultou a ONU. Foi assim com a invasão da Líbia, Inglaterra e França não consultaram o Conselho de Segurança. Com a Rússia e a Ucrânia, a Rússia é membro fixo do Conselho de Segurança, mas também não consultou a ONU. E assim as coisas vão acontecendo, sem que haja nenhuma governança mundial capaz de dizer: 'não pode ser assim'".

O presidente também cobrou mais ação dos países para soluções contra a crise climática, transformando compromissos do Protocolo de Kyoto e do Acordo de Paris em realidade.


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