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Defesas de quatro acusados no caso da Abin paralela alegam inocência no STF

  • Foto do escritor: Fabio Sanches
    Fabio Sanches
  • 14 de out.
  • 2 min de leitura
© Rosinei Coutinho/STF
© Rosinei Coutinho/STF

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta segunda-feira (14) o julgamento dos acusados que integram o chamado Núcleo 4, relacionado a investigações sobre supostas ações de monitoramento ilegal e disseminação de informações por meio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o período eleitoral.


Durante a sessão, os advogados de quatro réus apresentaram suas defesas, alegando inocência e questionando a consistência das acusações feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).


Principais argumentos das defesas

  • Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército cedido à Abin, teve defesa apresentada por Juliana Malafaia, que afirmou que seu cliente não possui qualquer vínculo com figuras políticas ou militares de alto escalão, e que a denúncia não detalha sua participação concreta nos fatos investigados.

  • Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel do Exército, é defendido pelo advogado Leonardo Coelho Avelar, que sustentou que o militar apenas compartilhou links públicos em grupos internos de comunicação, sem envolvimento na criação ou difusão de desinformação.

  • Marcelo Bormevet, policial federal, teve sua defesa conduzida por Hassan Souki, que argumentou não haver crime configurado (atipicidade) e ausência de dolo nas ações atribuídas ao réu.

  • Reginaldo Vieira de Abreu, coronel do Exército e ex-chefe de gabinete da Presidência, foi defendido por Diego Ricardo Marques, que afirmou que o acusado não tinha conhecimento do conteúdo de supostos planos ou documentos mencionados nas investigações.


Próximos passos do julgamento

Após as manifestações das defesas, o julgamento foi suspenso e deve ser retomado na próxima terça-feira (21), quando os ministros da Primeira Turma apresentarão seus votos e poderão definir se os acusados serão absolvidos ou condenados.


O caso é um dos desdobramentos de investigações sobre o uso indevido da estrutura da Abin, com possíveis implicações políticas e administrativas. A decisão do STF poderá definir o rumo de outras ações em andamento sobre o mesmo tema.

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